
O aguardado casamento da atriz Isis Valverde com o empresário Marcus Buaiz, marcado para o dia 3 de maio em Jarinu, interior de São Paulo, promete ser um evento luxuoso e reservado. Dentre as várias medidas tomadas para garantir a privacidade dos convidados, uma delas tem gerado grande polêmica: a instalação de um bloqueador de sinal de celular.
Embora a intenção do casal seja impedir vazamentos de imagens e garantir uma experiência presencial e desconectada, a medida esbarra na legalidade.
Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a utilização de bloqueadores de sinal por particulares é proibida por lei.
Por que o bloqueio de sinal é ilegal no Brasil?
De acordo com a Resolução nº 733 da Anatel, publicada em 2020, apenas órgãos de segurança pública, defesa nacional e administração penitenciária estão autorizados a usar bloqueadores de sinal. Empresas e particulares que descumprirem essa norma estão sujeitos a sanções administrativas e penais, incluindo multas e apreensão de equipamentos.
Bloquear sinais pode, inclusive, afetar moradores e estabelecimentos vizinhos, configurando um dano coletivo.
A Anatel tem intensificado a fiscalização e combate ao uso irregular desses dispositivos, principalmente em eventos privados.

Privacidade não justifica a ilegalidade
Não há dúvidas de que Isis Valverde e Marcus Buaiz estão preocupados com a segurança e exclusividade do evento.
Contudo, há formas legais de garantir privacidade sem infringir a legislação:
- Recolher celulares na entrada do evento
- Orientar convidados sobre a proibição de fotos e gravações
- Contratar equipe de segurança especializada
Essas alternativas são eficazes e não geram repercussões legais. O uso de bloqueadores, além de ilegal, pode gerar notificações imediatas das autoridades.

Implicações para organizadores e fornecedores
Organizadores de eventos e fornecedores que aceitam instalar bloqueadores também podem ser responsabilizados.
A lei é clara: o uso indevido desses dispositivos é crime contra as telecomunicações. Além disso, empresas envolvidas podem ter licenças suspensas.
A intenção de manter a privacidade em um evento tão aguardado é compreensível, mas deve ser realizada dentro dos limites legais.
O uso de bloqueadores de celular no casamento de Isis Valverde pode comprometer a cerimônia com sanções jurídicas e danos à imagem do casal.
A privacidade é um direito, mas a comunicação também é. Buscar alternativas legais é o caminho mais seguro para qualquer celebração.
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