
Justiça determina bloqueio de aproximadamente R$10 milhões de cirurgião plástico investigado
A Justiça de Santa Catarina determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 10 milhões em bens pertencentes a um cirurgião plástico investigado por supostas lesões corporais graves em pacientes.
A medida visa assegurar recursos para eventuais indenizações às vítimas, prevenindo a possível dilapidação do patrimônio do acusado.
As investigações buscam determinar se o médico agiu de forma negligente.
Até o momento, pelo menos 15 mulheres apresentaram denúncias formais contra o médico, fornecendo documentos e relatos detalhados das alegadas lesões sofridas após procedimentos estéticos realizados por ele.
As autoridades estão investigando se o profissional agiu com negligência, assumindo o risco de causar danos significativos às suas pacientes.
Em uma operação deflagrada pela Polícia Civil, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em residências e clínicas associadas ao cirurgião nas cidades de Florianópolis e Balneário Camboriú.
Durante as buscas, foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, incluindo celulares, laptops, iPads e cartões de memória, além de documentos relevantes para a investigação. Dois veículos também foram recolhidos pelas autoridades.

A defesa do médico afirmou que ainda não teve acesso aos detalhes da investigação e, portanto, não pode se manifestar sobre as acusações no momento. O caso continua em andamento, com as autoridades analisando as evidências coletadas e aguardando possíveis novas denúncias de outras vítimas.
Este caso destaca a importância da fiscalização rigorosa na área da cirurgia plástica e a necessidade de os pacientes verificarem cuidadosamente as credenciais e histórico dos profissionais antes de se submeterem a procedimentos estéticos.